
Eles – os brioches – estão em todo o lado, desde o anúncio da porta de entrada do Jumbo de Alverca em que se lê em letras garrafais “Coma brioche” até ao preçário que está exposto na cafetaria onde tomo café a seguir ao almoço: “Brioche misto – 1,55 €”. O brioche anda a perseguir-me e eu não o posso comer por uma questão de ética e de moral claro está. Afinal se navegar na Internet já é pecado, imagine-se brioches!
E eu vos pergunto – já foram perseguidos pelo brioche hoje? Já tiveram vontade de comer o brioche e não o fizeram porque não conseguiram pedir?
Pois é.
Olha bem um homem chegar e pedir à moça que está a servir na cafetaria – ó menina, se faz favor, um café e um brioche! – tá mal. Ainda se habilita a levar um valente brioche esborrachado na cara. E se for a um homem? Pior. No mínimo vai toda a gente olhar de lado a torcer no nariz e a abanar a cabeça em sinal de desaprovação da pouca-vergonha. Vejam bem, já se pedem brioches assim, em público!
Já para não falar, coitados dos turistas, que andam aí a pedir brioches em todo o lado!
Eu não digo - tirem o brioche do mercado, mas digo, sejam recatados, façam brioches caseiros e comam-nos em casa ou então fazei uma petição para que mudem o nome do bolo, sei lá.
Não tenho razão?

Nota: Qualquer semelhança com qualquer outra coisa parecida é pura coincidência. Está-se a falar de bolos que segundo a receita levam grandes quantidades de farinha, de manteiga e ovos.