quarta-feira, setembro 20, 2006
Desde pequena que ouço os meus pais a falar sobre o 25 Abril, Salazar e o Estado Novo.
Para vos dizer a verdade, nunca ouvi nada de bem sobre a revolução dos cravos. Segundo os meus pais tudo serviu para tirar o poder de uns e dá-lo a outros, servindo assim os interesses de corrupção daqueles que não o usufruíam. Ao povo veio apenas trazer a tão afamada liberdade de expressão, ou seja, poder falar mal do governo e governantes sem ser preso pela PIDE. O resto, com a diferença de sem PIDE e com direito a voto e “parlépié” estamos na mesma ou pior (versão parental muito resumida).

Sempre tive as minhas dúvidas sobre estas questões, mas após alguma curiosidade, busca e algum envolvimento com politica, acabo sempre por quase concordar com os meus pais.
No final, temos um governo com palhaços (eu bem sei que não podia dizer isto antes da rev…) e alguns quadrúpedes que fazem o que querem e bem lhes apetece, não consultam ninguém. Corrupção é coisa que abunda. (Mas não tenho pejos a dizer – não fui eu que votei neles e muito menos que contribui para a sua maioria parlamentar! – mas tenho que me aguentar na mesma, né?)
De qualquer forma, não estava lá, não sei, não vivi no tempo da ditadura para saber mesmo, mesmo como é que era! (Sim, eu sou como o famoso São Tomé)

Hoje os sindicatos também já não fazem nada e vivemos no aperto das contas e do estilo de vida que nos concede o direito a sujeitar ao que o patrono quer. (E depois não querem que eu fale de cabalas...!)
Já os outros dizem – falam, falam, falam…

Neste anos de busca adolescente e procura por conhecimento sobre o antes e depois (busca pelo conhecimento da fé também), li o livro do padre comuna Mário de Oliveira – “Fátima Nunca mais” – que se revelou, para além de uma opinião contrária à geral da Igreja Católica, uma análise muito bem fundamentada, um livro de factos históricos e temporais que nos colocam no seio da época em que foi instaurado o Estado Novo, com Salazar e um dos seus grandes aliados, o Cardeal Cerejeira!
Quem não ouviu já falar que naquela altura o povo vivia de Fado, Futebol e Fátima?!

Mas porque estou eu a falar disto tudo?
Porque eu acho que continuamos a viver de manobras de diversão. Vivemos dos escândalos da primeira liga de futebol a alimentamos discussões uns com os outros. De telenovelas e séries juvenis que em nada, transmitem valores ou algum tipo de instrução ou conhecimento, dos sonhos e da ganância que “se outros têm eu também tenho de ter“ e… fazem-se créditos atrás de créditos.
Vive-se do já tão afamado lema “carpe diem”.

Mas… e o resto?
Que valores se transmitem aos adolescentes?
Cada vez menos interessados seja em que assunto que não seja Morangos, castings da TVI, cantores de bandas e beleza televisiva. Chegam aos 18 anos, ganham o direito ao acto cívico de votar e o que fazem com ele? Ou seguem o que lhes foi indicado por alguém, ou não fazem rigorosamente nada. Não se interessam, não percebem, não querem perceber. Para eles então, o 25 Abril é uma data tão longínqua como a passagem para a Índia de Bartolomeu Dias (e.. upa upa!).

(pausa)


Sinto-me muito feliz por pertencer à Geração Rasca (ou X), por ter saído à rua e chamado nomes bovinos à Manuela Ferreira leite. Por me ter manifestado, por me ter inteirado, por ter procurado os meus valores políticos e por consequência, sociais. Por saber o que faço quando me dirijo a uma mesa de voto. Por ter consciência que lobbies e das trapaças, da despesa pública e de muito mais.

Não, não são felizes os tolos e os ignorantes. São simplesmente isso – tolos. E o que fazemos todos em função disso? Fazemos o tal empréstimo para a viagem de sonho para as Maurícias e vivemos o lema em latim.

Quem vier atrás que feche a porta.


 
posted by Aragana at 3:34 da tarde |


29 Comments:


At setembro 20, 2006 4:49 da tarde, Blogger Francis

brilhante miss aragana, está lá tudo.

falta-nos consciência social. que se lixe o próximo desde que eu me desenrasque.

 

At setembro 20, 2006 4:59 da tarde, Anonymous Anónimo

Adorei este post!
Tens toda a razão.

 

At setembro 20, 2006 5:21 da tarde, Blogger babaloud

D. Aragana, primeiro obrigado pela visita efectuada à humilde e humida sanita de encontro.

Concordo com quase tudo que escreveu, saliento mais, que na politica actual eles não são todos iguais, uns roubam mais que os outros o que gera invejas e compadrios a diferença com a suposta "ditadura" é que eram sempre os mesmos.

 

At setembro 20, 2006 5:42 da tarde, Blogger BÓLICE

Ora aí está Aragana deste nosso Portugal... eu faço o mesmo, explico tudo o que posso ao meu filho, mando-o p'rá cama cedo mesmo com ele a protestar... não lhe compro jogos e digo-lhe o mal das novelas... já lhe expliquei o que É o capitalismo selvagem e não voto à mais de 15 anos... e não sou mais que ninguÉm... sou É, muito eu, sem deixar que os outros me tentem lixar... porque o resto É...
Hasta la Vitória, SiemprÉ
Fascismo nunca mais...
BJK
=D

PlayStacion: Rectifico uma pequenina mentirinha... votei no "cara Alegre" porque achei muito, muito importante... o resto É VERDADE

 

At setembro 20, 2006 7:45 da tarde, Anonymous Anónimo

Aragana, este é um post com "pano para mangas" como se costuma dizer. Tinha 19 anos quando aconteceu o 25A e por isso posso estabelecer uma relação entre o antes e o depois e garanto-te que estamos muito melhor. Para ser breve lembro que antes do 25A uma mulher não se podia divorciar, o homem sim (aliás, factualmente o marido era dono da esposa); tinhamos uma taxa de morte pós-natal e infantil ao nível do terceiro mundo, hoje é a terceira melhor do mundo e isto era politicamente impossível antes do 25A. Mas os factos que mais me marcaram na comparação entre o antes e o depois foram o testemunho de uma mulher de meia-idade no primeiro acto eleitoral: comerciante e com algum bem-estar na vida mas analfabeta e mulher estava-lhe vedado o direito a votar antes do 25A e na altura de pôr o voto na urna as lágrimas vieram-lhe aos olhos, compreendeu que agora era uma cidadã de pleno direito. O segundo facto é que não fui obrigado a ir par outro continente morrer ou matar gente que apenas lutava pelo direito à autodeterminação.
Dito isto (e desculpa se me alonguei) o problema não é só português. Há uma grande falta de qualidade nos políticos europeus (tenho algumas esperanças acerca da nova chanceler alemã) e a corrupção cresce como a ferrugem num ambiente húmido.
Quanto à geração rasca, quem inventou a expressão estava tão arrasca que lhe fugiu a estupidez para a expressão.
Xicoração bem grande.

 

At setembro 20, 2006 10:27 da tarde, Blogger Fallen_Angel

Owa :o)

Bigado pela visita Aragana :o)
Espero ver-te por lá mais vezes :o)

está ai tudo...

BEijinho

 

At setembro 20, 2006 11:00 da tarde, Blogger Aragana

Compreendo Carlos.

Mas o objectivo do que digo é apenas para elucidar que todos os valores pelo quais ele aconteceu perderam-se em menos de 30 anos.
Está tudo tão metido no seu "carpe diem" e no seu bem estar instantaneo que ninguem participa na sociedade e muito menos no que é feito bem ou mal. Ninguem renvindica nada.
Isto muito à semelhança do que acontecia antes com imposição, agora acontece porque as pessoas estao a marimbar-se...

De resto nao duvido que tenha trazido muitas coisas boas, mas nem tudo são rosas... ou cravos.

Beijos a todos

 

At setembro 20, 2006 11:02 da tarde, Anonymous Anónimo

Fado/Futebol/Fátima.........o primeiro é a nossa sina, já que temos que levar com os gajos do apito e como se nao bastasse temos quer rezar à Santinha de Felgueiras.

 

At setembro 20, 2006 11:32 da tarde, Blogger Casemiro dos Plásticos

grande post... mudam-se os tempos mudam-se as vontades!

 

At setembro 21, 2006 12:00 da manhã, Blogger Mac Adame

Esperei uns minutos e mesmo assim ainda nem sei muito bem que dizer. Que grande texto! Assoberbaste-te! Eu não concordo "quase" com os teus pais, eu concordo MESMO com os teus pais. Só posso subscrever completamente, até porque vai ao encontro daquilo que digo há muito tempo: a única verdadeira conquista do 25 de Abril é a liberdade de expressão. O resto das "conquistas" são puras balelas. Não existem. E, sim, não houve sequer redistribuição da riqueza. Quando muito, houve redistribuição da pobreza e, sob o pretexto da globalização do ensino, o que houve foi a globalização da ignorância: quase tudo nivelado, mas por baixo.

 

At setembro 21, 2006 12:04 da manhã, Anonymous Anónimo

Boas noites!!!! Belo blog!!!!
No 25A tinha 15 anos... não posso fazer grandes comparações...
Mas quando falo com pessoas mais velhas, a maioria, está de acordo com a tua versão parental resumida...
Também concordo com o post do Carlos...todinho. Especialmente: "tinhamos uma taxa de morte pós-natal e infantil ao nível do terceiro mundo, hoje é a terceira melhor do mundo e isto era politicamente impossível antes do 25A"
MAs só não percebo é porque estão a fechar maternidades....
Votei!!!! Já não me lembro quando...mas foi assim que fiz 18 anitos...E votei 2 ou 3 vezes... O tempo necessário para ver que nada mudava... Depois.... "mas tenho que me aguentar na mesma, né?" Faço minhas as tuas palavras!!!!
RESUMINDO: Uma moeda tem sempre duas faces...

 

At setembro 21, 2006 12:12 da manhã, Blogger Lord of Erewhon

Verdadeiras araganices! :)

 

At setembro 21, 2006 12:35 da manhã, Blogger desculpeqqc

Excelente post.
Os meus parabéns.

 

At setembro 21, 2006 2:08 da manhã, Blogger vinte e dois

Aragana, continuamos e continuaremos a viver de "manobras de diversão" simplesmente pq no nosso país, ninguém tem tomates, e desculpa a expressão, para dar uma volta a isto e pôr tudo no sítio. É muito mais fácil aproveitar uns anitos a mama do poleiras para depois ter o resto da vida garantido e os outros que se desenrasquem!!

 

At setembro 21, 2006 7:47 da manhã, Blogger Perola Granito

Bem quem fala assim... (disse tudo)

 

At setembro 21, 2006 9:38 da manhã, Blogger Amanda

pois é Ganita! tão rasca e tão tola que nos calamos e se as coisas não andarem "agente" empurra! bora lá então! beijokas

 

At setembro 21, 2006 10:11 da manhã, Blogger Blossom

Sem dúvida, superaste-te! Nada tenho a dizer quanto ao que expões. Posso não concordar com tudo do que dizes, mas no geral, sim, concordo contigo. E quem fala assim, não é gago!

 

At setembro 21, 2006 10:19 da manhã, Blogger elisa

Pois eu nasci no ano da revolução por isso não sei como era na ditadura...mas onde nasci e cresci, sempre me ensinaram que ditadura é mau. Ponto final. A democracia não foi a solução mágica porque soluções mágicas não existem. É preciso trabalhar para isso e aceitar responsabilidades. Alguém disse que o povo tinha os dirigentes que merecia. Cabe a nós mudar as coisas e direccionar a nossa indignação para o sítio certo, sem se deixar distrair por fado, fátimas, morangos e futebóis, como tão bem dizes. O problema é mesmo que toda a gente está bem mais interessada em ter o carro e a casa melhor do que o vizinho, queixa-se tudo de corrupção mas à primeira oportunidade contornam-se leis e fogem-se aos impostos e depois faz-se de conta que tudo o que acontece neste país é da culpa do governo.
Ora, não percebo nada de política mas parece-me que o governo tem as costas largas.
Entretanto, vou votar sempre com aguma emoção,pensando em tempos que eu não poderia ter ido votar e tento não me esquecer que mesmo pequena e insignificante como sou, posso tentar mudar as mentalidades à minha volta.
Beijocas e desculpa pelo testamento;)!

 

At setembro 21, 2006 2:19 da tarde, Blogger Choninha

A educação é dada em casa. Cabe-nos a nós, Aragana, ajudar os nossos filhos a não se limitarem a consumir o que a tv lhe dá. Por exemplo, o meu filho gosta de ver os Morangos. Fazemos o possível por ver com ele (sacrificio de pais!) e desmistificar aquela treta. Muitas vezes é-lhes dificil discernir a realidade da ficção. Com os valores passa-se o mesmo. São dados em casa e esse "trabalho" é da nossa responsabilidade. O Martim tem 8 anos e este verão comprou com o seu dinheiro, que andou metódicamente a juntar, a playStation que há tanto tempo queria. Têm de saber o valor do dinheiro. Quanto à política vamos lhe explicando as coisas. Ainda a semana passada me perguntava que aconteceria se morresse o primeiro ministro. Expliquei-lhe e falei-lhe de Sá Carneiro. Ás vezes parece que os gajos ouvem e não ligam mas fica sempre qualquer coisa lá dentro. Há que aproveitar as datas para ir explicando, com informação adequada a cada idade, a história. Vamos complementando a informação que vão recebendo na escola com a nossa própria vivência. Quanto à religião, lá em casa não se pratica mas o puto às vezes é afectado por um misticismo maluco. Tem liberdade para ser o que quiser e acreditar no que queira. Mas não deixa de ouvir o que pensamos sobre isso. E depois a verdade acima de tudo. Lá em casa nunca se fez o jogo do Pai Natal. Ele sempre soube quem lhe oferecia as prendas.


Bjs

 

At setembro 21, 2006 2:32 da tarde, Blogger Elisheba

Fado/Futebol/Fátima

Os três f's dos quais não partilho nada!!Para mim são o retrato de Portugal.


Gostei!

Bjos

 

At setembro 21, 2006 4:48 da tarde, Blogger Stella

Antes de mais adorei ler este teu post. Achei extremamente bom!!

Eu, tal como tu, não vivi o 25 de Abril. Mas pelo que li, pelo que me ensinaram, pelo que me contaram. Há muita gente como os teus pais, que dizem, inclusivé, o que nos falta "é um outro Salazar". Não acreditam que é mesmo isso que querem. Acredito sim que gostariam que estivessemos melhores a nível economico, a nível social, isso sim, agora termos de novo a PIDE a perna, isso não. Mas por outro lado, e olhando bem a nossa volta, talvez seja verdade, que umas das unicas coisas importantes que mudaram desde então, foi o facto de podermos falar sem que ninguém nos prenda, sem ter medo que o visinho nos denuncie, sem ter medo de represálias. Agora podemos sair a rua, e dizer mal deste ou daquele... mas e o resto!!! Onde está o resto, o que realmente importa para que uma sociedade funcione?? Sim, temos liberdade para gritar, para nos divorciarmos, para estar mais de 3 pessoas a esquina a conversar, poder ter meia duzia de esqueiros nos bolsos, podemos fazer milhentas coisas que não se faziam antes.... mas e o resto!!
Acho que quando fizeram o 25 de Abril, deveriam não ter feito com cravos, mas com AK 47's como fizeram os Espanhois, uma revolução sem mortos, não dá para nada não dá nem deu em nada... porque tiraram de lá aqueles filhos da puta ditatoriais, mas colocaram lá uns ao longo do tempo mais corruptos que a corrupção ela mesmo. Há corruspção em TUDo neste pais, na boa, na politica, nas escolas, na saude, em tudo tudo... Sim eu sou a Favor do 25 de Abril, sou Comunista assumida, militante do meu partido, antes não o poderia. Compro todas as semanas o jornal Avante, antes não o poderia fazer. Tenho um bog onde maltrato todos os politicos deste e doutros paises... mas infelismente continuo a ter ordenados de merda, continuo a estar individade ate aos 50 para comprar casa. continuo na MERDA! Não foi para isto, que os nossos pais fizeram a revolução do 25 de Abril, foi para demonstrar que o Povo quando está Unido, é fodido... mas infelizmente, as gerações vão passando, e o Povo torna se de novo brando... e não quer saber qual foi o objectivo do 25 de Abril, e mete no Governos filhos da puta que nos chupam tudo o que temos e o que não temos, e deixam fazer, sem dizer nada... porque para estas novas gerações o 25 de Abril, é, simplesmente mais um Feriado Nacional, onde não se trabalha, onde não há escola... o objecto desse feriado, ninguem se lembra. Como tu dizes e bem, agora queremos, e isto porque podemos, endividarmo nos ate ao tutano para poder ir até Bora Bora apanhar sol... Se fores, as manifs do 25 de Abril ou ao 1º de maio, como eu todos os anos faço, verás que poucos jovens assistem a esses eventos, e eu acredito que as pessoas, no geral estão descontentes, mas não dizem nada nem fazem nada. E isto porque?? Embora já todos vivemos em liberdade as pessoas ainda tem MEDO...de represálias... dos visinhos... dos patrões... Eu, tb tenho.. não sou diferente. Temos medo, porque não PODEMOS perder os trabalhos que temos, mesmo que sejam maus, não os podemos perder, porque temos responsabilidades, e porque a maioria de nós, tem o tal credito a pagar da viagem que fez a Bora Bora, e a casa, e os filhos, continuamos a viver da mesma forma. A Unica diferença é que podemos, agora, dizer que estamos na merda em alta voz... de resto não mudou grande coisa. Agora posso dizer em alta voz que sou militante do meu partido com orgulho, sem ir presa... Embora haja pessoas que continuem a olhar para mim...fonix Comuna, hehehehe!!! mas é verdade... Vivemos num mundo de ilusão, porque PODEMOS.

Linda, isto para mim, é um tema muito importante, tento ensinar ao meu filho, o que foi o 25 de abril como era antes do 25 de abril, e o que mudou com o 25 de abril. E digo te acho que todos nos que temos filhos pequenos, deveriamos, tentar fazer o mesmo. Sim, eles gostam dos Morangos e da Floribela, faz parte, agora temos liberdade de escolha do que gostamos, mas não podemos esquecer NUNCA o que era antes e o que é agora.temos de explicar aos nosso rebentos que aquilo é mera ficção, que é ireal que a vida não é assim.. e que eles juntamente connosco podem fazer com que tudo seja melhor... para sermos mais humanos, para sermos mais honestos, para haver menos corrupção, nós, é que temos agora o poder de escolher... vamos fazer com que isso aconteça, e vamos escolher bem...

Foda-se pareçe uma campanha politica, hehehe....

Ja chega vou bulir.

Beijossssssssssssssssss

PS: Isto deve tar cheio de erros, e tal e coiso, mas num tenho tempo para rever, sorry linda!!!

 

At setembro 21, 2006 5:11 da tarde, Blogger BÓLICE

AHHH ganda ME, porra... tens que ir lá aos membros associados dar um parecer, pÁ! Hasta siemprÉ

=D

 

At setembro 21, 2006 6:06 da tarde, Blogger L

Tenho uns pais que dizem quase a mesma coisa que os teus e também eu cheguei à conclusão que os valores e ideais pelos quais lutaram na altura e até morreram por, não são os que se exercem hoje. Há quem ainda ache que cada um por si é que está a dar.

É pena, mas tenho um esperança que mudemos varios modos de viver e encarar o viver. Com a nossa geração e as que vierem.

jocas grandes linda

emn***

 

At setembro 21, 2006 7:23 da tarde, Blogger Araj

Não li os comentários, portanto posso ser repetitivo.

"Panis et Circus" já diziam os romanos... enquanto o povo tiver estes dois não há preocupação...

 

At setembro 21, 2006 9:14 da tarde, Anonymous Anónimo

Chiça, mulher, hoje deste-lhes forte e feio! Com que então nomes bovinos à outra, hem???
Valente!
Beijinhos

 

At setembro 21, 2006 9:15 da tarde, Blogger 125_azul

A anónima aí de cima era eu, sei lá o que aconteceu ao comentário!

 

At setembro 22, 2006 10:23 da manhã, Anonymous Anónimo

Minha Cara Aragana

Só valorizamos a Liberdade quando não a temos. De facto e sendo eu da mesma geração do que tu, entendo muito bem o facto de nós não conseguirmos estabelecer as diferenças entre o antes e o pós 25 de Abril, afinal sempre convivemos de perto com a Liberdade, e quando eramos jovens não tinhamos os morangos os empréstimos, acreditavamos pouco em Fátima, menos ainda nos políticos e nem queriamos ouvir falar nas ilhas Mauricias.

Os tempos evoluem, os políticos não!

Ainda que não parttilhe de todo algumas das tuas opiniões, percebo perfeitamente quem se sinta desiludido com a situação. O desencanto é algo que surge quando não temos a capacidade para alterar as coisas ou então somos demasiado romanticos para conseguirmos olhar para elas e pragmaticamente ver onde estão os erros!

Portugal é um país excelente com um único problema!
Os portugueses!

 

At setembro 22, 2006 11:30 da manhã, Blogger Barão da Tróia II

Ganda post. Gostei e assino por baixo. Bom fim de semana

 

At setembro 22, 2006 11:33 da manhã, Anonymous Anónimo

O meu comment está no mesu post de hoje... :)